Arquivo de dezembro \30\America/Sao_Paulo 2005

O FMI e a volta por cima de Lula

O FMI e a volta por cima de Lula

 

A determinação presidente Luis Inácio Lula da Silva, de quitar a dívida de R$ 15,5 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), até o final do ano resgata o compromisso do Partido dos Trabalhadores de romper de forma racional aos ditames do FMI, pois quem deve uma  quantia desta monta tem que se submeter à opressão de políticas econômicas duras.

 

É um momento único na historia brasileira, finalmente o Brasil poderá caminhar com suas próprias pernas. A Argentina seguiu o exemplo do país e com o apoio do Brasil, da Espanha e da Venezuela fará o pagamento antecipado de US$ 9,81 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI), se libertando também do jugo do FMI.

 

A América do Sul está unida e se tornando após séculos de dominação econômica, livre dos grilhões, graças aos governos de centro-esquerda que foram eleitos democraticamente em todo o continente. A Bolívia deverá ser a próxima com a eleição de Evo Morales.

 

Temos que aplaudir a política séria e realista do governo brasileiro, que mesmo sob intenso fogo político, conseguiu realizar a melhor política econômica dos últimos 20 anos.

 

Estamos no trilho certo e dele não podemos nos afastar, nas eleições de 2006 os eleitores poderão comparar os oito anos do governo Tucano, com os quatro anos dos petistas e verão a diferença. O número de empregos formais (com carteira assinada) no país aumentou 1,86 milhão em 2004. A  previsão de geração de novos empregos formais para este ano, é de 1.250.000 novas vagas O governo Lula gerou, de 108 mil novos empregos a cada a mês, comparado ao governo FHC que gerou apenas  8.312 novos empregos  por mês.

 

Os juros ainda estão altos, mas continuam baixando mês a mês. A Bolsa de Valores bate recordes, o risco-país é o menor da história. O salário mínimo vale US$ 130,00 e vai ser reajustado acima da inflação para uns R$ 340,00 diminuindo as desigualdades sociais.

 

A Bolsa-Família é um dos maiores programas do mundo de promoção de crescimento inclusivo, para reduzir as desigualdades sociais e atendeu até agora, 8,7 milhões de famílias e a meta do governo petista é alcançar, até o final de 2006, 11,2 milhões de famílias.

 

O ano que vem será de crescimento e de reconhecimento de um governo, que teve seus erros mas teve muito mais acertos. Chegou à hora nós militantes petistas levantarmos nossas bandeiras e irmos a luta. Vamos disputar com nossos adversários políticos voto a voto, com a cabeça erguida as eleições de 2006, sem medo de sermos felizes, pois estamos no caminho certo. A  estabilidade econômica veio para ficar e o presidente Lula com certeza será reeleito pela maioria do povo brasileiro.

 

 

Edilberto de Castro Dias é advogado e membro da Comissão Ética do Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores.

Deixe um comentário